Masmorra Listen #1 – Na Natureza Selvagem / Eddie Vedder

Na Natureza Selvagem (2007) dirigido por Sean Penn (baseado no livro de Jon Krakauer / Cia. da Letras) foi a nossa inspiração para esse novo projeto.

Nele falamos sobre o filme e também tocamos o soundtrack de Eddie Vedder (Pearl Jam) em trabalho solo.

Angélica Hellish e Marcos Noriega convidaram os amigos Pablo Grilo (Gênese Fantástica) e Almighty (Profissional de Bermuda / Podtrash) trocamos muitas ideias sobre o filme, falamos dos momentos em que cada música é executada e o que sentimos ao conhecer esse filme que conta os dois últimos anos da vida de  Christopher McCandless e sua busca incansável por esse sentimento de liberdade que a natureza pode inspirar.

Edição: Pablo Grilo

Nota do editor: a trilha sonora de fundo deste podcast foi pensada nas bandas grunges para tentar ambientar a época retratada pelo filme. No entanto, como este filme nos traz reflexões a cerca de questões diferenciadas, escolhi as versões acústicas das músicas para dar este tom diferenciado da trilha sonora. Espero que gostem.

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Citados: 

Os últimos momentos de Gabriel Buchman no Monte Mulange, na África.

Dead Man Walking – (1995/Tim Robbins) 

Show Dead man walking – Not in our name

Eddie Vedder e Nusrat Fateh Ali Khan – The Face of Love

O Homem Urso ( 2005 / Grizzly Man) Werner Herzog

Lista das músicas:

1 – Hard Sun 
Escrita por Gordon Peterson.
Interpretada por Eddie Vedder.

2 – Society 
Escrita por Jerry Hannan.
Interpretada por Eddie Vedder.

3 – Setting Forth
Por Eddie Vedder.

4 – No Ceiling 
Por Eddie Vedder.

5 – Far Behind 
Por Eddie Vedder.

6 – Rise
Por Eddie Vedder.

7 – Long Nights 
Por Eddie Vedder.

8 – Tuolumne 
Por Eddie Vedder.

9 – The Wolf 
Por  Eddie Vedder.

10 – End of the Road 
Por Eddie Vedder.

11 – Guaranteed
Por Eddie Vedder.

 

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37 pensamentos sobre “Masmorra Listen #1 – Na Natureza Selvagem / Eddie Vedder

  1. Acabei de ouvir essas pouco mais de duas horas de podcast, sobre um filme que eu já havia assistido mas que fiz questão de baixar de novo para conferir em detalhes, pelo que foi citado por cada um nesse episódio.

    Parabéns Angélica e Marcos por mais um projeto, sempre com temas e reflexões tão interessantes.

    Sou fã de vocês!

    Um abraço!

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  2. Que programa excelente, puta sacanagem terém guardado ele esse tempo todo heim! Bora compartilha esse tipo de material mais cedo, =D.

    Uma grande perda a morte do Supertramp, considero o filme um tributo, pois carrega apesar de romantizado um pouco da alma desse personagem tão peculiar. Queria saber o que ele faria caso voltasse da natureza selvagem, depois desse “aprendizado” todo; isso no filme, se for pra tirar qualquer conclusão sobre o fato real, teria que pesquisar bastante. Enfim…

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  3. vim, via compartilhamento do podtrash, vou dar uma escutada pois me interessa muito o tema, la no nosso blog trabalhamos com a temas apenas voltados a música, inclusive, claro, as trilhas sonoras também.

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    • Então galera, vou deixar meu feed, depois de dois ou três dias, ficou bem longo com mais de duas horas, mas nada como ouvir a prestação, o que achei interessante é que se tornou uma trilha comentada + comentario do filme., acho que por isso ficou grande. ja fizemos algo parecido mas não colocavamos a música inteira, o interesse a principio era só comentar, criticar e debater, mas gostei desse formato também, vc tem oportunidade de ouvir o som e ver os coments com curiosidades sobre.

      Gosto muito desse filme vi ele algumas vezes, e olha são poucos os filmes q eu vejo e revejo (posso incluir nessa lista: Requiem for a dream, Red Viola, Amelie Poulain e the Fountain) o final desse filme é muito transcendental, e eu costumo falar, q se eu pudesse escolher a forma como iria morrer, eu ia querer morrer dessa forma, bem zen.
      Nunca curti muito Pearl Jam, tirando algumas músicas como Evolution que adoro, mas gostei muito do trabalho solo de Vedder nesse albúm, não sei se posso dizer que todas são lindas e ótimas, mas posso dizer que gostei do resultado final pois gostei da maioria, questão de gosto mesmo, realmente Vedder trabalha muito bem esse estilo folk, e engraçado eu comentei no twiter que esse filme, essa trilha sonora, é daquelas que da vontade de sair correndo nu haha e vi um comentario que fala justamente sobre isso…

      ALmighty ta de parabens, o profissional de bermudas mostrando suas qualidades de ótimo comentarista
      e sim Podtrash é ótimo, é uma grande referência pra mim.

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      • Olá Daniel MM,
        que bom que gostou. Sobre o tempo do cast, realmente ficou grande pois eu não quis tirar nada que não achei relevante. Isso tornou o cast grande? Sim, mas também há nele tamanha reflexão que não caberia em menos tempo. Se retirássemos as músicas teríamos ai talvez meia hora a menos, mas dai sairia dessa proposta de podcast tão interessante que a Angélica e o Marcos bolaram.
        Abraços,

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      • é o Lance é ouvir a prestação ou se tiver tempo e oportunidade ir ouvindo tudo de uma vez, la no nosso blog todo cast q gravamos acaba ficando com duas partes justamente pq nao queremos cortar,fizemos um de the wall (floyd) que ficou enorme, foram umas 5 horas de gravação (dois dias diferentes) divididos em duas partes de quase duas horas cada, isso pq nao rolava a música toda, so trechos pra identificar, o debate foi longo em cima do álbum, é acho que a gente fala muito.

        mas no geral o que importa é o conteúdo, quem quiser ouvir vai se ajustar de alguma forma, seja ouvindo aos poucos ou separando um tempo pra ouvir tudo.

        foi uma opção interessante por a música pra rolar, é bom que quem nunca ouviu, ouve logo no proprio cast.

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      • Pablo depois da uma olhada nesse video do youtube, sobre o Eduardo Marinho, um cara que foi achado nas ruas do Rio, muito ciente do mundo o cara, o caso é bem parecido com o do filme

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  4. Parabéns este novo projeto do Cine Masmorra é, talvez, o mais inovador que já ouvi em podcast recentemente, uma ideia que estava por aí pairando no ar e ninguém havia captado, afinal a trilha sonora, ou ausência dela, dá o clima e a emoção, talvez até mesmo a personalidade do filme.
    E vocês conseguiram passar isso, eu que, quando assisti o filme, não gostei muito do protagonista, revi um pouco minha opinião, quando lady Hellish apontou que se tratava de um drama de erros, até então eu apenas achava o personagem um rapaz rico mimado e infantilizado, ainda que os méritos do filme e da trilha sonora se destaquem muito além da história dele.
    Consegui me colocar no ponto de vista do personagem através dos olhos de vocês e me emocionei em alguns momentos, a competente condução da host e a boa edição de Pablo garantiram isso, Almighty teve uma ótima participação pontuando os momentos importantes da estória, e Marcos Noriega é o mestre da semiótica, jogando luz nos cantos mais escuros que são quase mensagens subliminares, ele com sua perspicácia nos mostra e ajuda a reinterpretar, o Noriega é nosso óculos de sol do “Eles Vivem” do John Carpenter. ( os entendedores entenderão)

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  5. Dá pra fazer alguns paralelos entre o “sonho grunge” e o filme, eu acho.

    Cobain que foi um hippie, mas compartilhou com o protagonista – que também não era exatamente hippie – o tal do sonho de liberdade. A busca por esse estado puro da Natureza não seria um Nirvana? O fim, não seria o sorriso de Buda?

    Uma pérola do cinema recente, um filme bem feito, pensado, e recebido.

    Excelente programa de um excelente filme.

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  6. Que feliz surpresa nesta manhã de segunda-feira!

    Como colaborador do site, já sabia do projeto e aguardava anciosamente, pois esse filme é um dos mais tocantes que já assisti!

    Vou ouvir o programa e volto pra cometar!

    PS: Postei no meu blog!

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  7. Realmente incrível,
    já perdi a conta de quantas vezes assisti ao Into the Wild
    e sem dúvida ele se tornou um marco na minha maneira de pensar.
    As referências a Thoreau e a Tolstoi me mudaram definitivamente.
    Atualmente estou fazendo um estudo do Walden e adoraria compartilhar futuramente.

    Um abraço ao pessoal da Masmorra
    parabéns mesmo!

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  8. Podcast excelente!!!

    Parabéns Pablo pela idéia e edição.

    Parabéns Angélica, Allmight, Marcos e Pablo pela ótima execução dessas horas de podcast! Sem sombra de dúvida me ajudou a enfrentar a segunda-feira!

    Eu conheci o filme no mesmo ano do lançamento, pra mim era o primeiro filme de Sean Penn na direção… e como ficou de fato provado ele é fera… tanto nas telas como atràs das cameras.

    E a trilha sonora… é um presente a qualquer amante da boa música, não entendo muito de inglês, mas ao assistir o filme dava pra sentir toda a emoção carregada na melodia, agora que vocês comentaram as letras e a relação dela com cada momento tudo fica ainda melhor!

    Tenho o álbum “into the wild” e me obrigo a ouvir toda semana… é de fato um momento de calma e de por os sentimentos em ordem, sempre que ouço, faço a ligação com o filme, por isso a lição de que ninguém pode ser feliz sozinho e que precisamos da vida em sociedade pra ser feliz.

    Acho que os coadjuvantes do filme estão todos bem… gosto do Vince Vaughn nesse filme… (tb gosto dele no Penetras bom de Bico e com Normam Bates, no remake de Psicose, mas essa é outra história). Também gosto da Kristen stewart nesse filme, é uma pena ela fique tão marcada pelo papel dela na série crepúsculo. Já o Zach Galifianakis foi surpresa!!! Tenho um outro filme de drama com ele (It’s Kind of a Funny Story), mas ainda não pude assistir… Acho que assistirei!

    Também gosto do Hal Holbrook, que pra mim, é um dos personagens mais tocantes de toda a história, pela sua própria carga de vida, ao meu ver, o personagem tem um papel interessante pois seria a própria experiência de vida de outros tentado ajudar na jornada, talvez prevedo um desfecho infeliz para a jornada. Mas como para um jovem é dificil ouvir a voz da experiência, a arrogância a altivez da juventude acabam por cegar e ocultar os perigos dos caminhos que trilhamos, está aí uma das lições fortes que tirei do filme.

    Outra coisa tocante, é que geralmente nos revoltamos com atitudes dos nossos pais, não entendemos suas razões seus medos, é claro que não concordo com atitudes materialistas e egoístas, mas tomo por mim mesmo… meus pais,
    em especial minha mãe foi criada em uma época de dificuldades, onde apenas a título de exemplo, só tomavam refrigerante no Natal, um copo por criança. Pra ela, a vida e toda a bagagem cultural que ela trouxe com ela é a forma correta de agir, a forma sensata. De que adiantaria eu me revoltar com ela? Ela se quer entenderia o motivo… vejo que a verdadeira liberdade não é fazer o que você quer, na hora que bem entender… mas sim ter a força de carater pra dizer não, pra não ceder a multidão. E quando você age assim, descobre que está sozinho, por sua própria conta e que talvez isso nem sempre traga a felicidade.

    É controverso! Confuso! Como a vida é!

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  9. O podcast foi incrível.
    Quando tocou a música Society, meu braço arrepiou tudo.
    Não assisti ao filme ainda.
    E vocês foram contando as partes com cada detalhe.
    Tava escutando e louco pra saber com a história iria terminar.
    Espero que haja mais episódios dessa série Listen do Masmorracast.
    O melhor de tudo é que agora tenho mais um filme para assistir, um CD para escutar e talvez um livro para ler.

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  10. Pingback: Podtrash 104 – Lado B

  11. Cast fantástico, não conhecia o livro ou o filme. Houve uma identificação grande com o Cristopher, mas tive ancorar que me manteram mais perto da sociedade. Ainda precisarei de tempo para escrever tudo sobre o que senti do cast, mas além da trilha sonora que em minha cabeça houve duas, lembrei das palavras de John Donne: “Nenhum homem é uma ilha isolada; cada homem é uma partícula do continente, uma parte da terra; se um torrão é arrastado para o mar, a Europa fica diminuída, como se fosse um promontório, como se fosse a casa dos teus amigos ou a tua própria; a morte de qualquer homem diminui-me, porque sou parte do gênero humano. E por isso não perguntes por quem os sinos dobram; eles dobram por ti”.

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  12. Grande filme, grande programa e grande trilha sonora. Tive a oportunidade de ver Pearl Jam ao vivo, e garanto que é uma das melhores experiências que existem. Poder ver e ouvir Eddie Vedder ao vivo não tem preço. E que filme maravilhoso…evidente que não deve servir como libelo à porra-louquice, mas nos mostra uma visão diferente de vida, fora do poço de merda da sociedade moderna.

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  13. Angélica e amigos,
    Finalmente consegui ouvir este episódio que já estava esperando um tempão para chegar aos meus ouvidos. Desculpe-me a demora em ouvir.
    É um trabalho sensacional este que vocês todos fizeram e concordo com um dos integrantes do podcast que diz que vocês do Cine Masmorra conseguem sair daquela linha blockbuster hollywoodiana e trazer ao nosso conhecimento obras de boa qualidade.
    Ah, eu gostei tanto deste trabalho com músicas, que imaginei uma Rádio Masmorra, com anúncio da música em locução e tudo o mais. Que podcast bem feito!
    Parabéns a todos!

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  15. Não vivo sem os excelentes podcasts / casteros de vocês Angélica Hellish e Marcos Noriega. Obrigado por todas as deliciosas análises acerca dessas grandes obras. Comecei a assistir Vikings e encontrei um podcast bem antigo de vocês. Foi ótimo ouví-los. Vocês sempre tem muito a acrescentar. Mais uma vez, obrigado! Baixando em 3, 2, 1… 😉

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