B.P.M. #33 Quando vale o download, Revolução dos Cocos, Viva Lars Von Trier e Wuxia na cabeça!

BPM-33

Direto do túnel do tempo resgatamos mais um B.P.M. e esse de 2011!

E para esse bate papo Angélica Hellish convidou: Almighty Pro do Bermudacast e Podtrash, Ivan PD, Pablo Grilo do Gênese Fantástica que colabora conosco e com o  Vortex Cultural!

Comente conosco qual foram suas últimas experiências, boas ou ruins também!

Banner de Barão do Red Baron Blues Blog – Edição de Diego Pinto

Não esqueça de dar nota ao nosso podcast no Itunes! Isso é importante 😀

Participamos:

* Marcos Noriega participou do Anticast Design sobre os filmes de Richard Linklater

* Angélica Hellish está no Lado B do Podtrash! Lado B …de Breja!”

Recomendações:

A Revolução dos Cocos – 2000 Direção: Dom Rotheroe

Dente Canino – 2009 Direção:  Giorgos Lanthimos

Dogville – 2003 Direção: Lars von Trier

O Eterno Judeu – 1940 Direção: Fritz Hipple

Manderlay – 2005 Direção: Lars von Trier

O Doce Amanhã – 1997 Direção: Atom Egoyan

Verdades e  Mentiras – 1973 Direção: Orson Welles

Abre Los Ojos – 1997 Direção: Alejandro Amenábar

Wu Xia (Swordsman) 2011 Direção: Peter Chan (com Donnie Porradeiro Yen!)

Rochedo Vermelho – 2008 Direção: John Woo

O Clã das Adagas Voadoras – 2004 Direção: Zhang Yimou

O Sobrevivente – 1987 Direção: Paul Michael Glaser (tem Podtrash!)

Chumbinho, o galã anão da Boca do Lixo

 

 

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31 pensamentos sobre “B.P.M. #33 Quando vale o download, Revolução dos Cocos, Viva Lars Von Trier e Wuxia na cabeça!

  1. Angélica et al,
    Muito bom vocês terem utilizado o espaço para criticar essa palhaçada de “não baixe porque é feio”. As companhias transnacionais de mídia despejam algum dinheiro nas mãos dos chamados “formadores de opinião” para estes usarem do apreço dispensado a eles pelos seus leitores e ouvintes para replicar a ideia de que o importante mesmo não é ter contato com diferentes obras de arte, mas penhorar até as cuecas se for preciso para comprar todas as tralhas que eles querem vender.

    É de suma relevância reafirmar que o acesso a cultura está sempre acima de qualquer interesse econômico. Ademais, http://torrentfreak.com/0-more-on-content-than-honest-consumers-130510/. À menos que você queria enfiar goela abaixo das pessoas qualquer porcaria e não queria receber qualquer resistência…

    Grande abraço!

    André

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  2. Foi uma bela conversa essa com vocês pessoal, aprendi muito neste dia e assisti filmes bem legais graças a vocês. Valeu.
    E parabéns a Diego, a edição ficou bastante boa.
    🙂

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      • Que legal você ter gostado, Almighty, vi aquele da Revolução dos Cocos também, pessoal raçudo, casca grossa, difícil acreditar o que eles conseguiram fazer com tão poucos recursos.
        Assisti quase todos os filmes desta lista, mas sempre aparece uns filmes fura filas pra atrasar, mas agora só faltam dois. 🙂

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  3. Chumbinho, o “maior” ator do Brasil!!
    Sobre o Takeshi Kaneshiro, o primeiro filme que vi dele foi “Returner” um filme de ficção bem divertido!
    Esse japa é foda, ele é astro tanto em Hong Kong, como no Japão!

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  4. Ainda não tinha ouvido o Masmorra. Só as participações da Angélica no Podtrash. Esse episódio já me ganhou por terem falado do Lars Von Trier como ele merece. Sem afetações de bichete de cinema (Nada contra ser gay, inclusive tenho vários, 2, colegas de podcast que são, eheheh). Apenas tratando ele como deve ser. Um diretor de filmes que tem muitos filmes fodas.
    Adorei o papo “working class” sobre downloads. Coisa não muito fácil de encontrar em muitos podcasts.
    Muito dahora! Já tou baixando outros episódios.
    Um grande abraço

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  5. Acabei de ouvir o cast e como é estranho ouvir o Ivan ser chamado apenas de Nill e o Almighty com o antigo headset.

    No mais Pablo, o filme brasileiro citado é o “As Taras Sexuais de um Mini Vampiro” do galã negro e anão da Boca do Lixo, o Chumbinho.

    E que porrada na galera chapa branca esse podcast. Um viva ao Cine Masmorra pela peitada.

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    • Opa rapaz, que bom que gostou. Ainda estou aprendendo a editar, as próximas edições devem sair melhores. Mas só por esse retorno já vale as horas que gastei com esse ep. 😉

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  6. Boa noite pessoal!
    Excelentes indicações como sempre, estou sempre ouvindo o programa e quando der vou tentar comentar aqui!
    Fiquei bastante curioso com o Dente Canino, gostei como comentaram sobre o filme e com certeza quero dar um jeito de assisti-lo bem como as outras indicações também.
    A Angel comentou que o cast foi gravado em 2011, é normal um episódio gravado assim numa data antiga ser publicado só agora? Como funciona esse repositório de episódios?
    Grande programa pessoal, todos mandaram muito bem!
    Abraço

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    • Caríssimo Leo, Dente Canino é um filme bizarro e muito interessante, vale a pena ser assistido. Mas já adianto que não é um filme muito fácil, é preciso estar com disposição de absorver uma obra diferente.

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  7. Pingback: Podtrash 143 – Lado B com canja e coca-cola

  8. Excelente podcast, só não entendi por que não foi publicado na época, ainda mais se levarmos em conta a sempre relevante discussão sobre downloads e difusão cultural no Brasil. Abraços.

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  9. O que achei mais interessante em Dente Canino foi a direção de arte. Durante todo o filme a cor predominante é o branco, representando uma suposta pureza que os filhos teriam em relação ao mundo exterior. Outra coisa bacana no filme é essa brincadeira com as palavras citada no podcast. As palavras são como tijolos que formam o raciocínio. Na minha leitura do filme, com esse controle que os pais tinha sobre o vocabulário, eles pretendiam manter a alma deles livre de qualquer impureza. O enredo em si não é lá grande coisa mas são estes detalhes que tornam o filme uma ótima experiência.
    Sobre o incidente do Von Trier em Cannes, penso que fizeram muito barulho por muito pouco. Tenho a impressão de que o cara tenta propositalmente passar essa impressão de diretor carrasco. Mas tentar prejudica-lo por isso é falta de profissionalismo. De positivo dessa história toda tiramos as caras que a Kirsten Dunst fazia no vídeo enquanto o Lars falava.
    E por último, sobre a questão da pirataria. Eu diria que sou a favor até da venda de dvds pirata. Pode ser fácil para nós aceitarmos um tipo de pirataria e recriminarmos outra mas penso que ainda tem muita gente no nosso país vivendo na pobreza e talvez a única forma dessas pessoas terem acesso a cultura é comprando 3 dvds por 10 reais no camelô. Já passou da hora das distribuidoras acharem outras formas de lucrarem. Enquanto elas continuarem vendendo os lançamentos a 50 reais as pessoas vão preferir compra-los a 5. Posso estar falando bobagem,e geralmente falo, mas em vez de lutar contra este comercio talvez elas devessem tentar tirar lucro daí. Poderiam permitir a venda de cópias nos camelôs (tirando sua parte) e também abaixarem o preço dos originais.

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    • Essa é uma área perigosa Diego…
      .
      Uma coisa é o compartilhamento em prol da cultura. Outra coisa é o lucro pessoal de uma ou mais pessoas… Podemos dizer que isto seria uma espécie de exploração social que pode ser considerada ao tráfico de entorpecentes até. Entende?
      .
      Mas que devemos pensar em uma outra forma para disseminar cultura, é fato. O problema é que as distribuidoras são empresas privadas que pagam impostos e por isso creio que isto aponte todas as flechas envenenadas ao Governo Federal. Possivelmente, um plano de incentivo cultural somado a uma distribuição de renda ADEQUADA seja o mais correto. Veja, não devendo um “Bolsa DVD” ou “Bolsa Cinema”. Defendo principalmente mais exibições de Cinema em pólos fora do eixo Rio-São Paulo.
      .
      Mas é IMPERATIVO esbravejarmos por Educação. E isso, só chegará com Cultura meu caro. Enquanto o povo brasileiro estiver sentado e aguardando um “Bolsa DVD” ao invés de cobrar uma solução definitiva e não paliativa, estaremos lascados.
      .
      Um abraço!

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    • Diego,
      Aí também não! Baixar obras de arte e científicas só pode ser tolerado se o objetivo for acessar um bem cultural restrito. Incluir um interesse econômico seria aceitar toda aquela retórica do bom bandido, que diz valer-se dos frutos do crime para fazer o bem para a comunidade, expediente utilizado por gente da estirpe do Temos o Homem da Capa Preta, do Comando Vermelho no início, das milícias…

      Também gostaria de tratar da ideia de que a venda de produtos piratas ao menos possibilitaria o acesso dos mais pobres aos bens culturais. Entendo que isso opera apenas como um paliativo muito duvidoso para um o problema gravíssimo do acesso à cultura no Brasil

      Vou me ater ao cinema: as redes como Cinemark e UCI, ávidas pelo lucro fácil, abrem centenas de salas em umas dez capitais, deixando o restante do país à míngua, além de destruírem os cinemas de rua. Os distribuidores de filmes, por sua vez, encarecem os produtos que vendem o máximo possível, até porque sabem que uns 2% da população brasileira vai pagar o que eles estão pedindo. Até aqui, o problema é ético. Mas, na cabeça dessa raça, o que interessa é apenas ganhar dinheiro, e nada mais…

      Já o poder público têm o dever constitucional de promover a cultura (“Art. 215 – O Estado garantirá a todos o pleno exercício dos direitos culturais e acesso às fontes da cultura nacional, e apoiará e incentivará a valorização e a difusão das manifestações culturais”.). Eu gostaria de falar da minha querida Curitiba, quarta cidade mais rica do país. O único cinema inaugurado recentemente pelo poder público foi o Cine Guarani, aqui perto de casa. Na verdade, foi uma reinauguração, pois eles simplesmente reabriram o Museu Metropolitano de Arte de Curitiba, que estava abandonado há anos, sob a nova alcunha de Portão Cultural, em referência ao bairro onde está situado. Que raio de promoção da cultura é essa?

      Em suma, o que quero dizer é que, enquanto o incentivo à cultura for subsidiar espetáculos da Disney (http://www.viomundo.com.br/humor/o-ministerio-da-cultura-oferece-disney-on-ice.html, o que aliás demonstra proximidade com a visão de promoção do esporte, centrada na montagem de eventos histriônicos e caríssimos ao invés de focar na saúde pública) e os consumidores não se unirem para boicotar preços abusivos impostos pelos grande magazines, não existirão meios de difusão verdadeira da cultura.

      Desculpe pelo tamanho do texto…

      Grande abraço!

      André

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      • Eu não penso que a pirataria seja a solução ideal mas atualmente é um mal necessário. Também não acho que algum dia vá acontecer esta parceria entre distribuidoras e camelôs mas acho que este seria uma forma de todos saírem ganhando: os camelôs sairiam da irregularidade; as distribuidoras teriam sua parte nos lucros e o consumidor com baixo poder aquisitivo poderia comprar seus filmes com garantia de qualidade de mídia.
        Logico que o problema é mais complicado que isto. No nosso país a situação de produção cultura vai relativamente bem. Se você é um diretor e quer fazer um filme, talvez você tenha um pouco de trabalho para conseguir financiamento mas no final você consegue. Mas não existem politicas públicas tão boas para o consumo de cultura.E nem falo de bolsa isso ou bolsa aquilo e sim a redução de impostos para esses bens culturais e programas que facilitem a distribuição.

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  10. Boas recordações do Posto 4. Não é um exemplo de instalação, mas eu adoro o conceito de passar filmes fora do circuito comercial. Sou de Santos mas hoje moro em Campinas e sinto falta de algo assim.

    Sobre as indicações, assisti Manderlay antes de Dogville e até agora não assisti. Adorei o filme, e ainda quero ver Dogville. Não assisti aos novos filmes do diretor. E apesar de ter vontade, não sei se assistiria Anticristo… Mas estou aberta a indicações! 😀

    De novo, vou parabenizar vocês pelo excelente conteúdo.

    Infelizmente vocês são uma exceção mesmo, nunca terão o mesmo público de outros casts que falam sobre o cinema comercial. É uma realidade. É um trabalho lento de tentar fazer as pessoas experimentarem conceitos e trabalhos novos, divulgando cultura de todos os gostos.

    E viva a diversidade!

    []s

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