Neste podcast você conhecerá um pouco sobre a carreira e visão deste diretor, escutará o soundtrack original do filme, e, de quebra, vai escutar toda a nossa turma soltando a voz.
Estivemos lá no Podtrash conversando sobre um outro filme deste diretor! The Lair of The White Worm (O Covil do Verme Branco) baseado na obra de Bram Stocker. Confira lá!
Normalmente escrevo um texto genérico na postagem para apresentar os podcasts, coloco os links relacionados aos filmes comentados e aos participantes do episódio. Mas desta vez resolvi escrever algo um pouco mais direto e pessoal.
Afinal esse é o último podcast publicado aqui nesse site.
Primeiramente, quero agradecer a todos vocês por esse período em que nos permitiram ser sua companhia.
Afinal vocês escutaram os podcasts, comentaram, divulgaram nas redes sociais, apresentaram aos seus amigos, viajaram conosco para muitos países e juntos fomos apresentados a uma quantidade significativa de filmes.
E esse experiência tem sido maravilhosa! E sim. Nós iremos continuar com ela.
Nesse podcast eu Angélica, o Marcos e o Ivan PD conversamos sobre os motivos que nos levaram a tomar essa decisão.
Já comentamos sobre isso anteriormente também. Aqui nesse podcast e em alguns posteriores.
Vamos precisar de seu apoio e colaboração para continuar divulgando cinema de qualidade, séries e filmes clássicos.
Precisamos que favoritem esse novo endereço.
Vamos precisar de seu apoio e compreensão pois ainda não sabemos se haverá um feed para que vocês assinem ou se o áudio somente será disponibilizado para download.
Estamos aqui tal qual “Urso do Pica-pau” tentando resolver todas estas questões rs.
Uma coisa é certa. Vamos continuar. Sem periodicidade como já está acontecendo há a algum tempo, mas não vamos parar.
Ainda tem muitos podcasts legais já gravados só faltando a edição para que sejam publicados. Conteúdo de excelente qualidade que vale a pena conhecer.
Bom. Então é isso queridos. Nos encontramos por lá.
Compartilhem bastante essa postagem para que as outras pessoas possam ter acesso a essa informação.
Campanhas musicais… Quem nunca ficou emocionado com canções e shows voltadas a alguma grande causa? Emocionou-se com “We Are the World”? Ou então sentou e refletiu se o dinheiro arrecadado efetivamente chega aos alvos das campanhas? Ou se tais eventos não são grandes jogadas de marketing através da compaixão e solidariedade humana? Quando as campanhas musicais começaram? Será que tivemos campanhas no Brasil? Será que mais pessoas além do Bono Vox curtem fazer esse tipo de campanhas?
Será que os músicos ficam num clima fraternal der amizade nessas gravações ou não? Afinal, quando estas campanhas começaram?
Escutem um histórico das campanhas musicais e uma discussão sobre suas finalidades, inclusive, com uma discussão sobre a solidariedade em nossa sociedade. E vocês não podem perder a abertura desse episódio…
Há muito o The Dark One Podtrash devia um texto pra coluna “Latrina” do Cinemasmorra! Finalmente, ei-lo!
Trata-se de reflexões retiradas de uma típica e proveitosa conversa de bar, e os bebuns de plantão certamente concordarão que se discute absolutamente sobre tudo nas fundamentais mesas de boteco, seja o infeliz autoritarismo segregacionista dos shopping centers contra a garotada mais pobre, aos filmes do Woody Allen, cada vez mais parecidos a cada ano que passa. Como não poderia deixar de ser, o assunto desse texto é tão ou mais importante: simbora debater sobre alguns cantores de sucesso que resolveram atuar no cinema!
E não estamos falando de musicais simplesmente, embora alguns dos filmes que serão citados possam conter números de canto e dança – não, não falarei do inacreditável “Cinderela Baiana”, estrelado por Carla Perez, uma vez que ela não seria necessariamente classificada como uma cantora, mas como uma bunda, nem tampouco da Paris Hilton, porque apesar dela ter participado daquele remake horrendo do clássico do terror estrelado por Vincent Price (“A Casa de Cera”), é sacanagem considerar canto aquela sobrecarga malfeita de autotunes! Para os de coração forte e masoquistas de plantão, link abaixo pro filme da Carlinha, dona do discurso mais bisonho da história do cinema nacional!!
Se os caríssimos ainda não infartaram, segue uma pequena lista de cantores ruins/atores piores ainda!
– Xuxa Meneguel: como atuação trash mais abominável, é difícil escolher entre tanta coisa horrível, mas fiquemos com “Super Xuxa Contra o Baixo Astral”.
– Debbie Gibson: a ninfetinha do sucesso das rádios “Electric Youth” aparece brigando com uma tal de Tyfanny em “Megapython vs. Gatoroid” do infame estúdio Asylum. Ela também deu o ar da graça em “Megashark versus Giant Octopus”.
– Vanilla Ice: o projeto de rapper cometeu “Cool as Ice” lá pelos anos 90, e não tenho mais nada a declarar sobre o assunto.
Mas e quando o talento musical é reconhecido mundialmente? O nível da atuação aumenta? Bem, nem sempre… Seja azarando garotas no Havaí ao som de chacoalhar o esqueleto ou virando uma nave espacial Transformer horrorosa que metralha sequestradores de criancinhas, Elvis Presley (que estrelou umas trinta produções idênticas em apenas doze anos!), ex-sogro póstumo do Michael Jackson, e o próprio, por exemplo, faziam filmes entupidos de músicas conhecidas para alavancar suas imagens já ultrafamosas para todo o mundo.
E o que dizer de Dolly Parton, senhora da música caipira dos States? Recentemente, irreconhecível debaixo de tanta plástica, ela teve peito (?!) de cometer com a Queen Latifah o tenebroso “Canção do Coração”, mas o seu real pecado reside nos anos oitenta, pois foi responsável por um dos duetos mais atrozes da história do cinema: ela canta junto com o Stallone em “Rhinestone: Um Brilho Na Noite”!! Cuidado ao clicar, porque isso pode provocar a abertura dos Sete Selos dos portais do Inferno!
O horror… o horror… Nesse clima apocalíptico, será que existe arrebatamento para os cantores/atores? Claro que sim! Para tanto, cito rapidinho algumas menções honrosas dignas de aplauso: Cher (“Feitiço da Lua”), Roger Daltrey (“Tommy”, “Lisztomania”), Joan Jett (“Luz da Fama”), Ringo Starr (“Um Beatle no Paraíso”), Björk (“Dançando no Escuro”), Tom Waits (“”Down By Law”). E, pra não perder o costume, algumas menções honrosas trash imperdíveis de divertidas: Meatloaf (“Rocky Horror Picture Show”), os roqueiros japoneses do Guitar Wolf estraçalhando zumbis no malucaço “Wild Zero” (trailer logo abaixo) e Sting (“Duna”!).
Mas o real objetivo desse texto é falar de três fenomenais músicos, únicos na música… e no cinema! Sem a atuação genial deles, os filmes a seguir não seriam a mesma coisa! Quem são? Ora, estamos falando de Art Garfunkel, Mick Jagger e David Bowie!! E o engraçado é que todos os três tiveram suas melhores interpretações, na minha opinião, sendo dirigidos pelo diretor Nicolas Roeg (do genial “Inverno de Sangue em Veneza”). Por quê? O próprio diretor costuma dizer que “as estrelas do rock tem uma habilidade maior em iluminar a tela do que atores normais”, e como isso é verdade no caso dos três!
No caso de Mick Jagger, a sua performance inesquecível é… em “Performance”! Um filme loucaço, lisérgico e psicodélico, do final dos anos 60, que mistura gângsteres e roqueiros trancados num apê onde tudo vai rolar! A edição frenética do começo do filme, a violência dos bandidos, os exageros e excessos das drogas, do sexo e do roquenrrou, tudo o que os caríssimos podem imaginar se encontra aqui em “Performance”, filme que captou com perfeição aquela década insana. E a presença megalômana tão estelar quanto andrógina do ícone Mick Jagger é essencial para o clima decadente e surreal desse que eu considero o “Persona” do Ingmar Bergman, só que com drogas, cogumelos, lésbicas e rock! Confiram o trailer:
E o que dizer de Art Garfunkel? Músico talentosíssimo vítima recorrente da depressão (“Hello darkness my old friend”), emprestou essas características à insólita história de obsessão, sexo, amor e morte de “Bad Timing”. Nessa obra esquecida, mas tão tensa e carregada quanto excelente, Garfunkel, acadêmico psiquiatra ciumento e paranóico, se apaixona por uma belíssima estudante maluquete, e acompanhamos todo o romance furioso de forma não linear, entrecortando momentos sensuais com investigação criminal sobre a suposta tentativa de suicídio da garota. E caríssimos, tem até sexo selvagem intercalado por uma traqueostomia! Mais uma coisa: meses antes do lançamento do filme, a namorada da vida real do Garfunkel se suicidou no apartamento deles, e ele ficou vários anos fora do meio artístico. Sinistro… O trailer segue logo abaixo:
Por fim, David Bowie, o camaleão, um par de anos depois de ter criado e interpretado magistralmente nos palcos a sua icônica persona glam-rock do E.T. Ziggy Stardust, em “Starman”, dá vida num longa a Thomas Jerome Newton, o incrível alienígena que se mistura à cultura norte-americana no épico “O Homem Que Caiu na Terra”. A trajetória não linear do personagem cadavérico, misterioso, ruivo e andrógino de Bowie, que veio à Terra atrás de água pra resolver o problema da seca do sertão de seu planeta natal, é avassalada por sexo, abuso de drogas e a busca desenfreada pelo sucesso financeiro, numa parábola perfeita ao modo de vida dos States. A aura de ser do outro mundo do carismático David Bowie é fundamental nas longas cenas transgressoras de sexo com a terráquea Marilú; o filme não se prende a convenções narrativas e é uma jornada visceral de sensações e emoções e tudo é mais bizarro ainda pela presença espectral de um dos melhores atores/músicos da história do cinema. Assistam o trailer abaixo, imperdível:
E como nem tudo são flores, é preciso ser justo: nem sempre esses três grandes músicos/atores mereceram o título! Mick Jagger pagou mico como o assassino mercenário do mal de jaqueta de couro e capacete de “Freejack”, em que o piloto de corrida Emilio Stevez vai parar no distante e violento futuro de 2009, cujo corpo deve servir de hospedeiro a um magnata corrupto, o filme parece um cruzamento incestuoso e vagabundo de “Blade Runner” com “Vingador do Futuro”! Art Garfunkel não se sai melhor, pois apesar de só fazer uma ponta em outra história de amor e obsessão que leva à ruína dos personagens, como em “Bad Timing”, é aquela velha história do Titanic: se o barco afunda, afunda todo mundo! O filme? “Encaixotando Helena”, bomba divertidíssima dirigida pela filha do David Lynch, sobre o sujeito que tranca a amada e vai amputando os membros dela pra que ela não fuja fede totalmente aos anos noventa ! E pra encerrar com chave de ouro de pagação de micossauro, David Bowie reina mais uma vez! Ele é nada mais nada menos que o Rei dos Goblins Jareth, sequestrador de bebês de “Labirinto, a Magia do Tempo”! Como esquecer um dos personagens mais bizarros do cinema infantil? Mister Bowie nada mais é que um molestador pedófilo de jovenzinhas de quatorze anos vestindo blusa bufante, bota da Xuxa, calça de bailarino que deiza o Ziggy Stardust à mostra e uma das perucas da Tina Turner!
Horror caros amigos e leitores! Para comemorar o Halloween com vocês, separei uma lista de 5 bruxas satânicas do Cinema para que vocês tenham medo, muito medo.
Mas é fundamental que você entre no clima do post. Portanto escute Burning the Witches da banda Warlock:
Já ouviu? Então prepare-se para a lista.
5. Warlock
Ok. O Warlock não é uma Bruxa e sim um Bruxo. Mas tudo bem, porque ele não é o Harry Potter e sim um Mago do Mal que foge do século 17 para o século 20 e assa crianças, pega suas banhas para poder voar e finalmente fugir de um caçador de bruxas! Sério, história do filme é basicamente isso mesmo. Mas ainda assim, é um bom filme para se assistir no Halloween.
Abaixo, uma cena que foi cortada do filme original, mas que se estivesse no filme, o levaria para uma posição de mais destaque nesta lista!
Pois é. Nenhuma lista de Bruxas sinistras poderia deixar a megalovax verde bruxa do Mágico de Oz, afinal ela é tão suja que derrete ao ser molhada com água! Convenhamos, isso tem que ser levado em conta. Ah! Observem a beleza deste vídeo em alta-definição desta cena.
3. Margery of Jourdemain
O Filme que ela aparece é o Cult Mark of the Witch que conta a história de uma bruxa de 300 anos atrás que é ressucitada por um grupo de entediados universitários. O mais interessante neste filme é que a Bruxa chegou numa forma very nice e com uma plástica de nariz de dar inveja no saudoso Michael Jackson. Vejam o trailer (infelizmente, com péssima qualidade).
2. Christine, a Bruxa Virgem
Não confundam a Christine com um certo Plymouth vermelho assassino. Procurem e assistam esta pérola italiana chamada a Bruxa Virgem, filme de 1972 que conta a história de uma jovem modelo que é levada a um covil de bruxas para ser sacrificada como virgem num ritual pagão! Mas o que as bruxas do mal não sabem é que Christine é mais do que apenas um corpo bonito! Observem no trailer que temos muitas cenas calientes!
1. Mater Suspiriorum
A Mãe dos Suspiros aparece no filme Suspiria do mestre Italiano Dario Argento, e neste filme descobrimos que ela é a responsável por todas as lamentações e tristeza de toda a humanidade! Infelizmente a bruxa é a vilã e não aparece em todos os momentos do filme, mas percebemos seus poderes ao longo do filme, de forma invisível assustadora. Como por exemplo a cena inicial do filme, onde uma jovem é esfaqueada, estrangulada e enforcada. Crueldade? Sim! Estamos falando de Dario Argento!
Vejam esta cena e reparem no trabalho de cores que o Argento dá ao filme.
Fazia tempo e deu saudade, então resolvemos tocar uma playlist pra vocês! Mas não qualquer playlist, amigos!E sim a dos comerciais daHollywoodonde víamos todo mundo praticando esporte , super ativos e com nada de tosse, hem?
Nelo Johann é um gaúcho, 26 anos, cantor, compositor é multi-instrumentista.
Descoberta musical do diretor Esmir Filho, que o conheceu por intermédio de Ismael Caneppele, co-roteirista e autor da obra adaptada de seu último Longa-Metragem “Os Famosos e os Duendes da Morte”.
As musicas de Johann agradaram tanto o diretor, que o convidou para gravar a trilha sonora do filme.
Segundo o próprio Esmir, as composições foram fundamentais para criar a atmosfera sombria e deprimida que o filme demonstra ao longo das cenas.
Recentemente, em maio desse ano, ele abriu o show da cantora americana Cat Power em Porto Alegre.
O interessante é a quantidade de musicas que ele já tem gravada com tão pouca idade , são 150 musicas em 12 álbuns, todas independentes e produzidas no seu próprio computador.
Para quem gosta de um som com um ritmo folk, Ala Neil Young, fica o link disponível para download, com todos os álbuns: Nelo Johan
O que aconteceria se o Black Sabbath tivesse surgido…no século XIV?
O Rondellus é um grupo da Estônia, montado em 1993 por Maria e Robert Staak, especializado em recriar as sonoridades medievais e renascentistas,
utilizando reconstituições de instrumentos da época.
A idéia do projeto Sabbatum surgiu da união do grupo com o produtor Mihkel Raud, que queria dar a idéia de que aquelas músicas sempre existiram,
e só foram ”descobertas” hoje, graças à Tony Iommi e a galera dele…
Well, essa disposição, aliada ao talento incontestável dos músicos, gerou um trabalho fascinante, repleto de significados, em sua simplicidade…
..Vale lembrar que os temas não são necessariamente carregados de ”peso” sonoro,
como o entendemos hoje. Antes ouvimos intensidade…
A sonoridade retratada aqui é anterior à época dos grandes compositores conhecidos,
que estabeleceram os padrões do que viria a se chamar música ”erudita” ou ”clássica”;
retrata antes o tipo de composição minimalista que era popular nas cortes européias da época,
altamente influenciada tanto pelos cantigas celtas pagãs qüanto pelos cânticos litúrgicos do cristianismo. As músicas são cantados em latim, conforme o eram naquele tempo…
Minimalista, mais ou menos como o próprio Sabbath o foi, na nossa época…
O apelo ancestral de certas canções do Sabbath,
como Planet Caravan(Planetarum Vagatio) ou Solitude(Solitudo),
é inegável já na primeira audição…
e elas estão aqui, representadas como poderiam ter sido antes…
como elas sempre seriam… Há ainda Magus (The Wizard,na minha opinão a melhor), Rotae Confusionis(Wheels Of Confusion), ou seja, aquelas músicas que já pareciam mesmo ter brotado na época dos bardos trovadores…
O grupo Rondellus, segundo sua Web Page, conta com qüatro álbuns, sendo Sabbatum, de 2002, o mais recente. Eis a página deles: Clique aqui
…e a página específica dedicada ao Sabbatum, com informações sobre os demais músicos, detalhes dos instrumentos utilizados, uma entrevista com Mihkel Raud, samples, galeria de fotos…olha lá: Clique aqui
“Dilatentur Spatia Caritatis ( Dilatem o espaço da Caridade ).” – Pio XI.
Olá, como novo colaborador do Masmorra, fui fazer a lição de casa pra não repetir assunto.
Foi quando descobri o filme “The Proposition” ( que assistirei na íntegra nesse fim de semana), e movido por esse trecho da postagem: “A música de Nick Cave e Warren Ellis passeia-se por “The Proposition” como um fantasma – em especial o tema “The Rider” – impregnando este filme de uma força que restitui ao Western o seu antigo misticismo.” Eu, como apreciador e degustador de músicas que sou logo tratei de arranjar o CD
A trilha sonora do filme, é fantastica um show à parte.
Nick Cave, australiano, se aliou a seu compatriota Warren Ellis e deram origem a belas composições e arranjos bem articulados.
Na faixa “The Rider#1”, um zumbido eletrônico enche o ar, Cave pronuncia e sussurra letras que liga o imaginário do sonho aborígene com arquétipos ocidentais:
– Quando? Disse a lua as estrelas no céu;
– Logo, disse o vento, que o seguia para casa;
– Quem? Disse a nuvem, que começou a chorar;
– Me disse o piloto tão seco como um osso;
– Como? Disse que o sol derreteu a terra;
– Por quê? Disse que o rio que se recusou a executar;
– Onde? Disse o trovão sem som;
– Aqui, disse o piloto e pegou sua arma
Ronnie James Dio, nome artístico de Ronald James Padavona (Portsmouth, 10 de julho de 1942 — Houston, 16 de maio de 2010)
foi um vocalista de heavy metal. Ficou famoso por cantar em bandas como Rainbow e Black Sabbath.
Ronnie adotou o sobrenome “Dio” em homenagem a um mafioso italiano, Johhny Dio. Ainda na escola, formou com colegas a banda Vegas Kings que, após mudar de nome várias vezes (sendo chamada de Ronnie and the Rumbles, Ronnie and the Redcaps, Ronnie Dio and the Prophets, The Eletric Elves e The Elves), finalmente tornou-se conhecida como ELF.
Em meados dos anos 70 foi chamado para cantar no Rainbow de Ritchie Blackmore (ex-Deep Purple), onde gravou quatro álbuns. Após deixar o Rainbow, foi convidado pelo guitarrista Tony Iommi para ocupar o posto de vocalista no Black Sabbath, permanecendo com a banda até 1983.
No mesmo ano, lança um álbum solo, Holy Diver. Nele estão Vinny Appice, que também tinha saído do Sabbath e acompanhou Dio, seu antigo companheiro de Rainbow Jimmy Bain e o guitarrista Vivian Campbell (atual Def Leppard). Holy Diver foi muito bem aceito e deixou clássicos como a faixa-título, “Stand Up and Shout”, “Don’t Talk to Strangers” e a mais famosa “Rainbow in the Dark”.
Embalado com o sucesso, Dio solta mais um álbum em 1984 chamado The Last in Line. Também muito bem aceito pelo público e pela crítica, trazia a mesma fórmula de Holy Diver. Foi este álbum que levou a banda a uma enorme turnê mundial seguida do seu primeiro vídeo oficial. Os músicos são os mesmos do trabalho anterior, com adição do tecladista chamado Claude Schenell.
Em 1985 lança Sacred Heart , cuja turnê rendeu um vídeo ao vivo, Sacred Heart Live.
Em 1986 sai um EP ao vivo chamado Intermission com seis músicas onde as que se destacam são “King of Rock and Roll”, “We Rock” e “Rainbow in the Dark” e uma faixa inédita de estúdio “Time To Burn” apresentando o novo guitarrista Craig Goldie que substituiu Vivian Campbell durante a turnê de Sacred Heart.
Em 1987 é lançado Dream Evil, e Dio só volta a aparecer em 1990 com Lock up the Wolves. A formação da banda é totalmente diferente das passadas. Os músicos são Rowan Robertson (guitarra), Simon Wright (bateria), Teddy Cook (baixo) e Jens Johansson (teclados).
Em 1992 Dio volta ao Black Sabbath e grava mais um álbum chamado Dehumanizer. Neste mesmo ano sai uma coletânea intitulada Diamonds The Best Of com vários clássicos da banda Dio.
No ano seguinte, Dio lança Strange Highways, seguindo a mesma linha de Dehumanizer. Em 1996 sai Angry Machines, com uma banda composta por Tracy G (guitarra), Jeff Pilson (baixo) e Vinny Appice (bateria).
Vieram ao Brasil para tocar junto com Bruce Dickinson, Jason Bonham Band e Scorpions no final de 1997. Neste mesmo ano saiu uma coletânea chamada Anthology. Em 1998 sai um CD duplo ao vivo chamado Dio’s Inferno – The Last in Live, que traz clássicos como, “Holy Diver”, “Don’t Talk to Strangers”, “The Last in Line”, e “The Mob Rules” (homônima do disco do Black Sabbath), “Mistreated” (do Deep Purple) e “Catch the Rainbow” (do Rainbow) entre outras. Algo relativo à volta do Rainbow havia sido mencionado mas com a morte do baterista Cozy Powell, a notícia permaneceu apenas como boato.
Em 2000 lança Magica, um álbum conceitual que traz de volta o estilo clássico de Dio de compor, com letras sobre magia, dragões e bruxas. Sua banda contou com a volta do magnífico Craig Goldie (guitarra), o seu fiel escudeiro Jimmy Bain (baixo), Simon Wright (bateria) e Scott Waren (teclados). No final de 2001 Goldy decide deixar a banda alegando problemas familiares e para seu lugar é recrutado o guitarrista Doug Aldrich. Com novo line up, Dio entra em estúdio e em 2002 sai Killing the Dragon que procurou repetir a mesma forma do anterior porém com um pouco mais de rapidez e peso.
Em 2003 sai seu primeiro DVD oficial, Evil or Divine
e, em 2004, o último trabalho de estúdio, Master Of The Moon, que contou com o seguinte line-up: Ronnie James Dio no vocal, Craig Goldy na guitarra, Jeff Pilson no baixo, Simon Wright na bateria e Scott Warren nos teclados; porém, quem ocupou o posto de baixista na turnê foi Rudy Sarzo.
Em 15 de julho de 2006 Dio voltou ao Brasil, desta vez trazendo a tour Holy Diver Live em comemoração aos 23 anos de lançamento do clássico disco Holy Diver. U
Em 2007 reuniu-se com os antigos companheiros de Black Sabbath, Tony Iommi, Geezer Butler e Vinny Appice, para excursionarem na promoção do álbum Black Sabbath – The Dio Years. Neste álbum estão grandes clássicos como “Neon Knights”, “Die Young”, “Falling Off The Edge Of The World”, “The Mob Rules” e três músicas novas compostas especialmente para este disco: “The Devil Cried”, “Ear in the Wall” e “Shadow of the Wind”.
Esse é o ingresso que a Angélica guardou do show do Black Sabbath com Dio no vocal
Dio também ajudou a criar uma das maiores tradições do heavy metal. No documentário Metal – A Headbanger’s Journey
ele é citado como um dos inventores do “chifrinho” feito com as mãos, imitado por fãs do gênero no mundo inteiro. Segundo ele, o símbolo era usado por sua avó italiana, e servia para afastar (ou provocar) o “mau olhado”.
Para promoverem a coletânea os quatro se reuniram sob o nome Heaven and Hell para uma turnê mundial de um ano. Um dos shows em Nova Iorque da turnê é gravado e lançado sob o nome de Live From Radio City Music Hall, dando uma “geral” em toda a discografia de Dio com o Black Sabbath. Em 2008, é lançado um box set com toda a discografia de Dio à frente do Black Sabbath, chamado The Rules Of Hell, e os músicos anunciam que entrariam em estúdio para gravarem um novo álbum, batizado de The Devil You Know, lançado em abril de 2009.
Doença e morte:
Em 25 de novembro de 2009, Wendy, sua esposa e empresária, anunciou que ele havia sido diagnosticado com câncer de estômago.
Dio iniciou o tratamento com a doença ainda no estágio inicial e havia diminuído o número de show nos últimos meses.
Em 4 de maio de 2010, o Heaven and Hell anunciou que eles estavam cancelando todas as apresentações que ocorreriam no verão por causa da condição de saúde de Dio.
Dio morreu às 7:45 da manhã (horário local) de 16 de maio de 2010, de acordo com as fontes oficiais.
Wendy disse no site oficial de Dio:
“Hoje meu coração está partido, Ronnie morreu às 7:45 da manhã de 16 de maio. Muitos, muitos amigos e familiares puderam se despedir privativamente antes que ele fosse embora pacificamente. Ronnie sabia o quanto ele era amado por todos. Nós agradecemos o amor e o apoio que vocês têm nos dado. Por favor, nos dêem alguns dias de privacidade para lidar com esta terrível perda. Por favor, tenham certeza que ele amava vocês todos e sua música viverá para sempre”
—Wendy
Fonte: Wikipedia