Masmorra à Trois #02 Trilogia da Incomunicabilidade de Michael Haneke

“É um dever da arte formular perguntas, não de fornecer respostas. E se você quiser uma resposta clara, eu ignoro”.

Que o diretor Michael Haneke mexe com a nossa cabeça, não é novidade.

Ao lado de Lars Von Trier e os Irmãos Jean-Pierre e Luc Dardenne,  seus filmes nos levam ao limite!

Neste podcast Angélica Hellish, Marcos Noriega, Daniel Volponi e Maurício Saldanha do Rapadura Cast e Cabine Celular tecem comentários sobre os filmes desconcertantes da Trilogia da Incomunicabilidade, também chamada de Trilogia da Era dos Sentimentos Congelados.

Escrita, produzida e dirigida por Haneke e feita para sacudir a tranquila (?!)  vida dos apreciadores da boa e inquietante sétima arte.

Contém spoilers!

Assista O Sétimo Continente, O Vídeo de Benny e 71 Fragmentos de uma Cronologia do Acaso antes de escutar o podcast.

No IMDB e no Youtube:

O Sétimo ContinenteTrailer

O Vídeo de BennyTrailer

71 Fragmentos de uma Cronologia do Acaso Trailer

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Edição de Daniel Volponi

Chamada para o site na vinheta de Françoise

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34 pensamentos sobre “Masmorra à Trois #02 Trilogia da Incomunicabilidade de Michael Haneke

  1. Fiquei muito contente ao ver no feed este novo episódio, já estava na expectativa por conta dos avisos no twitter, mas não esperava que fosse ouvir algo tão interessante, a participação de todos foi muito boa, cada um com sua contribuição.
    O que achei incrível foi que vocês conseguiram cobrir tantos aspectos da obra e passaram uma carga emocional e racional que me senti impactado antes mesmo de ver estes filmes.
    A edição acrescentou ainda maior carga a discussão, reproduzindo de certa forma o efeito que vocês informaram do filmes, quando eu percebi isso ao final do podcast não pude esperar nem um minuto para vir dar os parabéns a vocês.
    Pensei como seria um podcast sobre Salò feito pelo Cinemasmorra, não imagino outro lugar que possa fazer com a mesma competência.
    Obrigado.

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  2. oi sou de Joinville – SC

    ainda estou ouvindo o podcast, mas tenho que comentar para ter certeza que eu não irei esquecer. ao ouvir vocês conversando sobre o filme ” O Sétimo Continente” eu fiquei com muita vontade de assistir a este filme que mesmo sem o assistir, apenas ouvindo o comentário de vocês eu tenho certeza que eu irei gostar deste filme.
    bom era isto, ainda estou ouvindo o podcast então se eu lembrar eu volto pra comentar.
    abraços

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  3. Tinha perdido o cast de vocês. Sorte minha que o Mau fez participação nesse cast. Agora vai demorar pra me atualizar nos cast’s de vocês.

    Sobre esse cast, ele me fez rever Funny Game, já que vai levar um tempo para conseguir algum deles, fiquei interessado nos três filmes, pouco menos no terceiro.

    Até a próxima, parabéns para todos, e obrigado pelo cast.

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  4. Salve, encarcerados (salve também Angélica, Senhora da Masmorra). Acabei de ouvir o programa, e confesso que mexeu comigo, mais até do que a Trilogia da Vingança. Não conhecia os filmes (já vou corrigir esse erro), mas só pelo programa, eles me trouxeram alguma inquietação (acredito que fosse essa mesma a intenção do diretor). A ideia que cada filmes nos traz, de nos preocuparmos com o mundo, enquanto nossa vizinhança desmorona, é muito forte. lembrei de alguns casos reais que vivicenciei, inclusive de dois amigos, que cultivaram essa amizade por mais de trinta anos, e terminaram por um matar o outro por uma quantia irrisória. Sem falar nos casos citados no próprio programa, dos von Richtofen e dos Nardoni.

    Queria aproveitar e deixar um desabafo com relação a spoilers… muita gente reclama quando vocês revelam uma cena ou outra do filme, e às vezes até o próprio final, mas eu pergunto a essas pessoas: Quando um conhecido seu viaja, por exemplo, para a Europa, você não quer saber cada detalhe, incluindo fotos e videos? Na verdade, quando alguem nos conta uma viagem, temos mais vontade de conhecer o lugar. Com um filme, não é diferente. Tão importante quanto o final, é o prazer da viagem.

    Abração.

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  5. Horror Masmorra!

    Eu conhecia esses filmes como a “Trilogia da Alienação”. Mas enfim, excelente cast, abrilhentado pela participação do Mau.

    Mas o que quero comentar é o Funny Games que vocês citaram. Este filme é demais. Principalmente pela crítica que o dietor faz a quem curte este tipo de filme – no entanto que ele topour refazer para os Americanos que se recusam a assistir filmes estrangeiros – e a si mesmo.

    Não dá para comentar o filme sem dar spoiler. Mas eu recomendo, apesar de saber que o Haneke o fez para outro público; aquele do pipocão e sustinhos bobos.

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  6. Pessoal da masmorra, excelentíssimo cast!

    Michael Haneke, o diretor-filósofo-existencialista, realmente quer – e consegue!- tirar o espectador da apatia do cinema “mais do mesmo” de Hollywood, ainda que muita gente ache seus filmes questionadores e críticos meio lentos, paradões. O objetivo dele é o choque pela abordagem de assuntos bem polêmicos, e ele provoca o espectador com muito sucesso.

    Um dos temas “tabus” levantados no cast – o suicídio – foi tema de um documentário americano, muito bizarro e triste, que eu gostaria de recomendar. É “A Ponte”, de 2006. O primeiro filme da trilogia do Haneke se baseou numa história real de suicídio na Áustria, não? Esse documentário mostra a quantidade impressionante de gente se jogando da ponte Golden Gate, em São Francisco.

    Tem uma cena mórbida e impressionante de um rapaz se atirando de forma teatral para a morte, e ele nem sabia que o seu último ato foi filmado pelo documentarista! O Marcos chegou a mencionar a quantidade chocante de suicidas nos países desenvolvidos, e isso de fato é um fenômeno muito estranho e, infelizmente, bem recorrente.

    Mas, deixando essa morbidez toda de lado, parabéns pelo cast cheio de conteúdo de qualidade, como sempre! Valeu mesmo!

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    • Assisti esse documentário “The Bridge” realmente interessante!
      Com depoimentos dos parentes e amigos dos suicidas e tal
      Lembro que o rapaz que pulou (cheio de estilo) era um cara com visual hedbanger, e foi várias vezes na ponte só olhar… até que se decidiu a pular.
      Angustiante mesmo, e para nós que ainda estamos por aqui sempre sobra a máxima de Scarlett O’Hara ” Amanhã é outro dia”
      Sobre os países de maior poder aquisitivo e maior índice de suicídios acabamos nos questionando:
      “Precisamos ter problemas, objetivos e anseios para (querer) viver?”
      Curiosei XD

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      • Como diria Hugo Weaving, nosso eterno agente Smith: -“A espécie humana define sua realidade pelo sofrimento e pela miséria. A sociedade perfeita é um sonho que sua mente primitiva teima sempre em acordar.”

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    • Procure as histørias de uma empresa de tecnologia chamada Foxconn. E perceba que suicídio não é recorrente apenas em país desenvolvido.
      O que o Haneke aponta no Sétimo Continente é isso mesmo: que todos os humanos são passíveis de inibir seus sentimentos a ponto de distorcer a realidade e perder o razão de sua própria existência.

      Te lembra alguém caríssimo Exumador?

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  7. Olá, pessoal. Mais um excelente cast. Já havia assistido alguns filmes do Haneke (A fita Branca, Funny Games, Caché e A professora de Piano) e gostei bastante. Essa trilogia deve ser muito forte. Estou louco pra ver, mas tenho que me preparar psicologicamente primeiro!! rsrs Abraço a todos

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  8. Já faz um tempão que eu ouvi esse cast, mas é meu dever comentar. Não vou me lembrar de detalhes agora, para um comentário mais profundo, então digo apenas que gostei demais. De verdade!

    Acho que meu preferido é “O Sétimo Continente”, talvez pela “leveza “com que o filme trata o tema, ao menso até o final, claro. Os outros dois são mais “brutais” desde o início e não há nenhuma mudança brusca na narrativa. Não quero dizer que eles sejam piores, é apenas questão de gosto mesmo.

    Um abraço!

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  9. Excelente abordagem dos filmes. Por enquanto só assisti O Sétimo Continente, e devo dizer que uma das cenas que mais me deu agonia foi o dinheiro no vaso sanitário. Joga um punhado, dá descarga. Joga um punhado, dá descarga… putz, isso não acaba não?? hehehe
    Já peguei o Vídeo de Benny, e sem dúvidas asssitirei outros trabalhos do Haneke.
    Mais uma vez, parabéns pelo ótimo trabalho diferenciado. E parabéns ao Volponi pela edição, matou a pau.

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