Angélica Hellish, Marcos Noriega e Douglas Fricke (Podtrash) conversam sobre a Tetralogia do Poder do cineasta russo Alexandr Sokurov. O diretor é conhecido por sua série de Elegias e aqui no Brasil pelo filme “A Arca Russa” lançado em 2002, que fez muito sucesso por ser um grande plano sequência.
Na Tetralogia do Poder cujo filmes são Moloch (1999), Taurus (2001), The Sun (2004) e Faust (2011) os filmes são retratos febris de Hitler, Lênin e Hirohito em um recorte de suas vidas concluindo com a lenda de Fausto, baseado na obra de Goethe e Thomas Mann Aqui Sokurov examina o poder e a ausência dele, como se comportam os poderosos quando seu poder está sendo retirado e o lado obscuro da alma humana.
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Em nosso projeto especial sobre trilogias, trouxemos para vocês a visceral Trilogia do Paraíso do diretor austríaco Ulrich Seidl.
Um retrato assustadoramente realista daqueles que são marginalizados, abusados ou simplesmente excluídos ou invisibilizados socialmente. Desconstrói criticamente as relações interpessoais e estruturas sociais que condicionam os cidadãos de seu país.
Paraíso: Amor (Love, 2012), Paraíso: Fé (Faith, 2012) e Paraíso: Esperança (Hope, 2013).
Se concentram em três mulheres de uma mesma família; uma deles viaja para o Quênia para fazer turismo sexual, outra aproveita as férias e se tenta propagar o catolicismo e no terceiro filme, a mais jovem, Melanie, precisa passar o tempo de férias da mãe em um acampamento para perda de peso
O projeto é uma produção de maioria austríaca e co-produção na Alemanha e França . Foi concebido como um filme, mas depois de uma longa gestação tornou-se três entradas que formam uma trilogia.
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A série consiste em dez filmes de aproximadamente uma hora de duração, cada um representando um dos Dez Mandamentos, explorando possíveis significados dos mandamentos – considerados frequentemente ambíguos e contraditórios – inserindo-os numa história ficcional ocorrida na Polônia moderna.
É o trabalho mais conhecido e aclamado de Kieślowski, tendo recebido diversos prêmios internacionais.
Escute nossa outra análise sobre a Trilogia das Cores de Krzysztof Kieslowskino Projeto Masmorra à Trois.
Acessem!
Dekalog VI: Não pecarás contra a castidade(Nie cudzołóż) Dekalog VII: Não roubarás (Nie kradnij) Dekalog VIII: Não levantarás falso testemunho (Nie mów fałszywego świadectwa przeciw bliźniemu swemu) Dekalog IX: Não desejarás a mulher do próximo (Nie pożądaj żony bliźniego swego) Dekalog X: Não desejarás os bens do próximo (Ani żadnej rzeczy, która jego jest)
O mesmo tema é abordado em todos os 3 filmes: o submundo do tráfico de drogas na Dinamarca, sendo todos os personagens figuras ligadas a ele. Traficantes, viciados, suas famílias, enfim, todo mundo que de alguma forma usa ou usufrui do dinheiro gerado pelo tráfico dinamarquês. É muito bacana ver os 3 filmes, principalmente para poder captar as diferentes visões de diferentes personagens inseridos em um mesmo universo característico.
Sente-se à mesa, coma um prato gostoso de Shawarma (?) que o Milo preparou! 😉
Voltando a série Trilogias, Angelica Hellish, Marcos Noriega e Douglas Fricke do Podtrash, trazem para vocês as impressões sobre a sensacional Trilogia da Guerra dirigida pelo cineasta polonês Andrzej Wajda, sinônimo de cinema político polonês desde os anos 50.
Wajda iniciou sua trajetória nas telas em 1954, com “Geração“. O filme já apresentava aspectos relacionados à realidade dura de seu país, num enredo sobre um grupo de resistentes que se voltam contra os alemães durante a invasão de Varsóvia em 1942. O longa formou a chamada “trilogia da guerra” com os igualmente fundamentais “Kanal” (1957) e “Cinzas e Diamantes” (1958).
O cinema de Andrzej Wajda transita, dessa forma, entre a estética e a ética, investigando vários meandros e, no processo, transformando tudo em boa arte.
Nossos agradecimentos aos amigos do Randomcast : Valério Gamer pela arte do banner e Mey Linhares por emprestar a bela voz para a vinheta inicial desse projeto.
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Voltando com a série sobre trilogias, Angélica Hellish e Marcos Noriega convidaram Sérgio Vieira do blog Impressões Digitais e Douglas Fricke, o Exumador do Podtrash para conversar sobre a trilogia de filmes não verbais, a Trilogia Qatsi dirigida por Godfrey Reggio: “Koyaanisqatsi”Vida fora de Equilíbrio de 1983, “Powaqqatsi”Vida em Transformação de 1988, “Naqoyqatsi” Vida É Guerra de 2002 e estendemos o papo aos filmes de Ron Fricke: “Baraka”(antiga palavra com significados em várias línguas, pode ser traduzida como benção, sopro ou essência da vida, de onde se desencadeia o processo da evolução do mundo) de 1992 e “Samsara” (sânscrito-devanagari: संसार: , perambulação, pode ser descrito como o fluxo incessante de renascimentos através dos mundos) de 2011.
Embarque conosco nessa viagem e conheça mais sobre esses filmes que abordam questões importantes dentro da evolução (ou a involução) e o processo de desumanização dos seres humanos.
Muitos contrapontos interessantes. Uma poesia visual, uma crítica mordaz ao mundo em que vivemos.
Durante a edição você escutará: Philip Glass, Deep Forest, OST dos filmes, OST de Animatrix, Omar Faruk Tekbilek, Era, Win Mertens e a coletânea Solaris
No nosso primeiro podcast da série Trilogias Angélica Hellish e Marcos Noriega recebem Juliano D’Angelo do Rapaduracast para conversar sobre a última obra desse importante diretor.
O diretor polonês Krzysztof Kieslowski faleceu em 13 de março de 1996 aos 54 anos, deixando para trás uma filmografia extensa e uma obra prima como legado para a humanidade. “A Trilogia das Cores” é esse legado.
Os filmes são baseados nas cores da bandeira francesa e no tema da sua famosa revolução, “Liberdade, Igualdade e Fraternidade”, divididos individualmente em A Liberdade é Azul ( Blue ), A Igualdade é Branca ( White ) e A Fraternidade é Vermelha ( Red ).
Ao assistir na seqüência, percebe-se com mais clareza as sutis ligações que são feitas entre os filmes e as correlações que existem entre as distintas histórias. Os filmes se encontram a venda tanto de forma individual como em uma caixinha para lá de bacana.
Em “A Liberdade é Azul”, o drama toma conta da história. Conhecemos Julie (Juliette Binoche), que após perder o marido e a filha em um acidente de carro, renega tudo e todos e passa a viver evitando tudo que lhe cause qualquer emoção. O silêncio dá o tom, com o diretor mostrando uma riqueza de detalhes fantástica (como quando o médico avisa Julie da tragédia) e focando em objetos e pontos vazios para explorar a solidão da protagonista.
“A Igualdade é Branca” é um filme mais leve, mas não menos tenso. Nele, Karol Karol (Zbigniew Zamachowski) leva a vida com uma incrível falta de tato e principalmente de sorte. Sua mulher Dominique (Julie Delpy), o abandona às traças porque simplesmente ele não dá mais conta do recado de satisfazê-la. Karol Karol então volta para a Polônia e trama calmamente sua vingança contra a ex-mulher, que apesar da sua raiva não acontecerá de maneira gratuita, pois ele ainda a ama.
O toque de mestre de Krzysztof Kieslowski chega em “A Fraternidade É Vermelha”, um drama centrado em redenção e procura, apimentado com desilusões, tristezas e rotina. Valentine (Irene Jacob) é uma modelo que vive em Paris e vê sua vida meio em frangalhos, longe do namorado e vendo sua família ruir.
Ao conhecer um juiz aposentado (Jean-Louis Trintignant) que passa o resto da vida a espionar os vizinhos, Valentine vê sua vida mudar e tomar rumos inesperados.
Com os três filmes da trilogia, Krzysztof Kieslowski uniu emoção, sentimentos e sujeira humana em um momento único da Europa, que passava por um processo todo especial após a queda do Muro de Berlim. Com os longas, ganhou prêmios importantes como o Leão de Ouro de Veneza, o Urso de Prata de Berlim e o Festival de Cannes, além de indicações para o Oscar. Nada mais justo para uma obra de rara beleza e poesia. Indispensável. Edição feita por Daniel Volponi
Skype: Masmorracast