Mitos e lendas são extremamente importantes, não só para refletirem uma época e uma cultura, mas para servirem de metáfora. Os mitos de lobisomens estão entre os mais comuns, contados pelo mundo inteiro, seja no interior de Minas ou numa cidadezinha da Polônia. Algumas pessoas realmente acreditam terem visto o bicho perambulando nas matas ao redor de sua casa, e quem sou eu para desrespeitar ou descreditar tais crenças.
O mito do lobisomem já foi utilizado de mil jeitos diferentes no cinema, na maioria das vezes de forma literal: uma pessoa desafortunada que acaba sendo mordida e sai matando todo mundo que cruzar seu caminho. É a maneira mais simples e talvez a que atraia mais público, afinal, quem não gosta de um gore supernatural? Como exemplos famosos temos Um Lobisomem Americano em Londres (An American Werewolf in London, 1981), Cães de Caça (Dog Soldiers, 2002), Grito de Horror (The Howling, 1981) e O Lobisomem (The Wolfman, 2010). Porém, o papo aqui é outro, então vou deixar esses filmes de lado.