Angélica e Marcos comentam sobre o episódio “The New Exhibit” (A Nova Exibição), dirigido por John Brahm, roteiro de Jerry Sohl (com créditos para Charles Beaumont). Conhecemos Martin Lombard Senescu, guia do Hall dos Assassinos, que se vê sem rumo quando descobre que o museu de estátuas de cera que trabalha há mais de trinta anos será fechado. Pede ao seu patrão para levar as estátuas dos assassinos para a sua casa só para descobrir que foi uma péssima decisão.
Mencionados: Filme Monsieur Verdoux (1947, completo) Charles Chaplin / Quadrinho: Henri Désiré Landru – A perspectiva de Chabouté sobre o maior Serial Killer da França! / Quadrinho: Do Inferno de Alan Moore / Minissérie: Jack O Estripador – (Completo,1988) – Trailer / Filme: A Casa de Cera (Online, Completo, 2005)/ Sobre a banda Body Count / CLIQUE AQUI E ACESSE O NOSSO CANAL NO OK.RU COM OS FILMES.
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Angélica Hellish e Marcos Noriega recebem Rodolpho Sá, do Podcast Los Chicos, para conversar um pouco sobre a obra do mangaká Junji Ito, um grande artista da temática do horror e também falar suas impressões sobre a série animada Junji Ito Collection (Junji Itô: Korekushon/2018) baseada em algumas de suas histórias mais famosas.
Mas calma, não paramos por aí. Falamos de adaptações para o cinema que curtimos e analisamos esse monstro chamado expectativa. O que faz você gostar de uma adaptação?
Depois de muita demora e enrolação assisti finalmente um filme recomendado pelo Marcos Noriega em um dos nossos B.P.M.s (não me pergunte qual) o Hunter Prey de 2010.
Realizado por Sandy Collora um designer e escultor, que eu só conhecia de um curta /fan film de 2003 sobre a morte do Batman e que chama a atenção pelo visual muito bem feito dos personagens (Alien, Predador, Coringa) o ritmo legal e eletrizante, o desfecho que você assiste e pensa: ” Pô, ferrou morcego! ”
Como eu dizia, lá vou assistir Hunter Prey sem lá grandes expectativas e sem saber muito do enredo (eu gosto de ser surpreendida) e me deparo com um filme divertido, interessante, com um ar simpático de baixo orçamento, boas atuações, figurinos criativos (os alienígenas reptilianos são sensacionais!) uma estória que é contada sem pressa, com várias reviravoltas. Enfim, muito divertido!
Não vou nem falar do quanto eu vibrei quanto apareceram referências óbvias de um filme dos anos 80 que eu simplesmente adoro do cineasta Wolfgang Petersen, um spin off desse filme com certeza!
A sinopse de Hunter Prey é a seguinte:
Uma nave chamada Prometheus (oh my god!) cai em um planeta desconhecido (essa queda quase não aparece meu filho, tem dinheiro não!) e no ambiente desértico desse planeta logo de cara vemos um tiroteio de 3 soldados contra um exímio atirador. A coisa tá feia e através de seus diálogos ficamos sabendo que estão em perseguição de um fugitivo e que este ocasionou a queda da nave. Ele precisa ser capturado vivo.
Os soldados só tem como suporte a tecnologia de uma inteligencia artificial chamada Clea que dá todas as coordenadas( e uma sacaneada volta e meia) algum armamento e suas roupas de motocross adaptadas!
Nesse planeta o dia dura 33 horas e cada noite dura 5 horas!
Pra piorar o fugitivo não é brinquedo não, ele é esperto e vai fazer os soldados suarem bastante nesse calor de 42 graus, a perseguição vai ser acirrada e muitas vezes parece que vai ser o dia da caça!
Não vou contar muito, acho que o espectador deve tirar suas conclusões a partir daí.
O filme tem uns ângulos muito legais do deserto, um roteiro que deixa vontade de ver outras estórias dos personagens e o diretor faz uma ponta divertidíssima!
Pesquisando mais, fiquei sabendo que ele tem mais um fan trailer chamado World’s Finest de 2004 baseado no quadrinho Batman e Super Homen Os Melhores do Mundode 1991 da DC Comics.
A aparência de Superman do ator saradão Michael O’Learn remete bastante aos desenhos que Alex Ross fez do homem de aço na maravilhosa hq Paz na Terra cujo roteiro é de Paul Dini.
” Mamãe, o que é aquilo no céu? “
Só me resta finalizar o texto aqui dizendo que já sinto uma saudade danada de Sandy Collora e seus projetos pra lá de imaginativos e recomendar pra vocês que assistam sem falta Hunter Prey pois além de divertido é daquelas produções que nos fazem lembrar da garra de vários cineastas em começo de carreira que tem muito a dizer e pouca grana pra gastar. Eles devem ter saudade (ou não hahaha)
Enquanto isso, Sandy trabalha em seu estúdio criando bastante e (quem sabe) sonhando em dirigir. Estamos na torcida!
Obrigada ao Marcos por mais essa excelente recomendação e que venha mais!
Há de se guerrear, mas sem perder a ternura jamais. A Segunda Guerra de Garth Ennis foi uma aventura despirocada. Anos antes de Tarantino fritar a alta cúpula nazista em rolos de nitrato com seus bastardos, Ennis colocou os subordinados do Capitão Darcy atrás das linhas inimigas no front europeu e africano.
Imagine o cruzamento entre Os Doze Condenados e O Resgate do Soldado Ryan escrito, dirigido e estrelado pelos malucos do Monty Python. Pois é…talvez Garth Ennis, o escritor-criador dessa bagunça, conseguiu ir bem além disso. Para ele não há assunto sagrado, na verdade, lendo suas obras percebe-se quanto mais sagrado o assunto melhor será para demoli-lo centímetro por centímetro. Acho que essa é a quintessência de sua obra: desacralizar qualquer instituição, fato ou pessoa socialmente aceita e provocar o leitor aos limites e ver até onde ele aguenta ser levado. Assim, aloprar com o mais devastador conflito armado da História humana é um caminho natural. Desrespeito com os que morreram por conta do conflito? Uma homenagem bem humorada além de um memorial para que o conflito, suas causas e consequências, não sejam esquecidos pelas novas gerações? Foda-se, a caricatura tem valor por si só.
Estamos repletos de conteúdo para todos os gostos e desgostos! Temos a volta triunfal de Leo Vidal (Invinoveritas) depois de ganhar o Prêmio HQ Mix deste ano e muito mais novidades tais como: A Balada de Johnny Furacão por Manassés Filho; a última parte da Aula de Roteiro de Rafael Oliveira; o Filipêra do Nerd Somos Nozes dissertando sobre Arte X Entretenimento; além de uma matéria pra lá de carinhosa da Paloma Diniz sobre o mestre Laerte.
Também dilaceramos o poder escravizador de Iron Maiden com Fernando Schittini e mais uma participação do nosso camaradaço Marcio Baraldi, com o lançamento do seu livro RAP DEZ! Estamos cheios de “contos para contar” da parte de Rita Maria Felix da Silva, Ramón Delton, Marcelo Soares e Pablo Grilo, além das tirinhas bacanudas da Raquel Gompy e do Guilherme de Sousa.
As entrevistas desta edição estão geniais, com as participações da editora da revista “Nosso Amiguinho“, Sueli F. de Oliveira; dos ilustradores Allan Jeff, Daniel HDR e Flávio Luiz; e uma surpresa com Invinoveritas questionando Leonardo Poglia Vidal!
Trazemos mais um capítulo de “Cidade Nua” e uma nova série especialíssima chamada “Bengala Boys“!
Bom, pra terminar esta é a primeira edição a ultrapassar o número de 100 páginas desde nosso surgimento, em 2007!
Então, aproveitem e desfrutem as 108 páginas do zine mais “descolado” do Brasil nos links abaixo:
Fetiche, fantasias. Sinônimos? O fetiche das fantasias. Há heroísmo sem fantasia? Os heróis de quadrinhos estão entre os maiores fetiches do século XX.
Em sua estória, Peter Milligan trata principalmente de três personagens: o casal Judy e Jack Tanner e seu vizinho Tony Murphy… ah! claro, há um quanto elemento, Patrick que desempenha a contento seu papel mefistotélico atraindo os três para o êxtase e finalmente à ruína. Os três vão vestir o traje do Extremista, e o que é o Extremista? É Poder. Poder ser e fazer o que quase ninguém, em suas vidas suburbanas, pode. Poder excita e por isso ninguém resiste (muito) a idéia de ser Extremista.
O Imperador Meiji iniciou reformas para aproximar o Japão das potências ocidentais, económica, industrial e militarmente. Uma das medidas foi o recrutamento compulsivo para a criação de um exército nacional, ao qual foi associada a expressão “Imposto de Sangue” (Ketsuzei) 1873, um grupo de criminosos (três homens e uma mulher) aproveita o período de agitação social para ganhar dinheiro à custa da ignorância dos camponeses.
Um professor e a sua mulher têm o infortúnio de se cruzarem com eles.
O homem é barbaramente assassinado, a mulher é violentada. 1874, Ano 7 na Era Meiji. Uma criança nasce na prisão. Falecendo pouco depois de dar à luz, Kashima Sayo (Azaka) deixa um legado de vingança à filha Yuki. 1894, o caminho de violência e vingança de Kashima Yuki (Kaji) começa a assumir contornos de lenda quando Ashio Ryurei (Kurosawa), inicia o relato das suas histórias no “Jornal do Povo”, sob o título “Shurayuki Hime”.
Hoje, «Lady Snowblood» poderá ser dificilmente dissociável do mega-popular «Kill Bill», uma vez que é uma das muitas obras “de culto” onde Quentin Tarantino foi recolher elementos para reciclagem e integração no seu filme, incluindo a canção “Shura no Hana”, interpretada pela atriz principal Kaji Meiko.
A temática da vingança tem sido muito popular no cinema de ação, mas deixou mais marcas no exploitation, onde se vai mais longe na representação gráfica da violência e, por vezes, do sexo.
Nos anos 70, o tópico conheceu vários desenvolvimentos no feminino, a Oriente e a Ocidente — onde, entre os mais célebres se encontram o sueco «Thriller/They Call Her One Eye» (1974) ou «Last House on the Left» (1973) e «I Spit on Your Grave» (1978), dos Estados Unidos.
Estes títulos normalmente misturavam, com pouca subtileza, a concepção de um produto destinado a uma audiência masculina à procura de emoções fortes, com um pretenso sentimento de justiça feminista, em revolta contra os abusos de que as protagonistas são vítimas. Boa intenções, nem por isso; o público queria mesmo ver sexo e violência à rodo.
Shuruyuki Hime não é uma personagem tipo, no contexto dos títulos referidos anteriormente. É mais uma vingadora substituta, que empreende uma tarefa que a mãe não pôde terminar, do que alguém que viveu e sentiu algo directamente na pele. Yuki herdou o desejo de vingança.
A mãe adotiva preparou a sua educação com os melhores mestres com o único intuito de que a sua filha fosse capaz de se tornar uma assassina, perseguindo um a um aqueles que mataram o pai e violentaram e arruinaram a vida da mãe, bem como todos os que se metam no seu caminho ou cuja eliminação possa ser conveniente por servir de moeda de troca, por informação que a venha a colocar na pista certa. Nestes termos, o filme consegue gerar maior reação emocional perante os atos da sua protagonista. Ela não é apenas alguém que faz justiça pelas próprias mãos — como um Charles Bronson no feminino, mas sim uma mulher que tem a morte como modo de vida e razão de ser.
Neste podcast Angélica Hellish e Marcos Noriega falaram sobre o cineasta Alejandro Jodorowsky. Suas peças de teatro, filmes , quadrinhos ,inspirações, curiosidades.
A saga desse homem incrível, exemplo de vida e perseverança para todos nós.
Falando sobre o diretor: Alejandro Jodorowsky é um dos artistas precursores do que hoje se conhece como “multimídia”: Um homem de inúmeras facetas que desafia e extrapola todos os limites do espiritual na arte.
Diretor de cinema e teatro, ator, produtor, compositor, escritor, autor teatral, filósofo, humorista, especialista em tarô e reconhecido mestre dos quadrinhos; enfim, um personagem errante em busca da “iluminação terrestre”. Flertou com Bufiuel e após encontros com André Breton, escritor e principal teórico do movimento, passou a investir mais na potencialidade onírica da linguagem. No teatro, dirigiu peças de autores como Beckett, lonesco e Strindberg.
Em 1970 roda El Topo no México, um faroeste metafisico que causou furor na cena underground, se tornando um verdadeiro cult. A Montanha Sagrada (1973), a obra sobre a busca alquímica da Imortalidade. Condenado ao limbo durante anos, o filme voltou à tona mais tarde pela “descoberta” do cantor pop Marilyn Manson, que utilizou fragmentos da Montanha em seu video The Dop Show (1988) e aderiu, inclusive, aos principios da Psicomagia. Os estudos místicos de Jodorowsky o transformaram numa referência internacional, sobretudo a partir da reconstrução do Tarô de Marselha em 1998, juntamente com o mestre das cartas Philippe Camoin.
Sinopses de seus filmes, trailers e links para download:
A Gravata (La Cravate)Trailer
[Filme inédito no Brasil] França, 1957
Em 1957, Jodorowsky fez suas primeiras experiências no mundo das imagens em movimento filmando em Paris uma versão muda de um conto de Thomas Mann, sobre uma garota que vende cabeças. O filme, considerado perdido, foi recentemente encontrado na Alemanha.
Direção Alejandro Jodorowsky
Roteiro Jean Cocteau e Alejandro Jodorowsky Produção Denise Brosseau e Saül Gilbert
Elenco Raymond Devos, Marthe Mercure, Jean-Marie Proslier Duração 21minutos
Fando e Lis Trailer
México, 1968
Poesia lírica e imagens de beleza magnética são as constantes de uma história sobre o não-amor da humanidade, que se oculta mascarado atrás dos vincos doentios da hipocrisia. Banido no México, a carreira única de Alejandro Jodorowsky começa com esta bizarra história de inocência corrompida, amor sadomasoquista e paraíso inatingível. Criada a partir de memórias dispersas de uma peça de Fernando Arrabal, a alucinação sublime de Alejandro mostra o impotente Fando e sua namorada paralítica em busca da cidade encantada de Tar, onde o êxtase espiritual reside. A incrível viagem leva o casal ao caos urbano, desertos escaldantes, montanhas traiçoeiras; suas próprias lembranças e tudo que há de mais característico na obra autoral, provocativa e incendiária de Jodorowsky no início de carreira.
Direção Alejandro Jodorowsky Roteiro Fernando Arrabal e Alejandro Jodorowsky
Produção Juan López Moctezuma e Roberto Viskin
Elenco Sergio Klainer, Diana Mariscal, María Teresa Rivas
Duração 93 minutos
El Topo Trailer
México, 1970.
Envolto numa roupagem alegórica e repleto de cifrados simbolismos, o filme narra as andanças de um pistoleiro místico (EI Topo), interpretado pelo próprio Alejandro Jodorowsky, através do deserto do distante Oeste, numa epopéia surrealista na qual se superará em duelos para conseguir atribuir-se o êxito de ser a pistola mais rápida do Oeste. Um encontro cósmico profundamente influenciado pelas “obras pânicas”, este filme significou o tiro de saída ao circuito alternativo das Sessões Malditas propulsado pelo distribuidor Bem Barenholtz.
Direção e roteiro Alejandro Jodorowsky
Produção Juan López Moctezuma, Moshe Rosemberg e Roberto Viskin Elenco Alejandro Jodorowsky, Brontis Jodorowsky, Alfonso Arau, Mara Lorenzio
Duração 124 minutos
A Montanha Sagrada (The Holy Montain) Trailer
México, 1973
Jodorowsky interpreta o papel do “alquimista”, que reúne um grupo de pessoas que representam os planetas do Sistema Solar. Sua intenção é submeter o grupo a uma série de ritos de natureza mística para que se desprendam de sua bagagem “mundana” antes de embarcar numa viagem em direção à misteriosa Ilha de Loto. Uma vez na insula iniciam a ascensão à Montanha Sagrada para substituir os deuses imortais que em segredo dominam o mundo.
Direção e roteiro Alejandro Jodorowsky
Produção Alejandro Jodorowsky, Allen Klein, Robert Taicher, Roberto Viskin
Elenco Alejandro Jodorowsky, Horacio Salinas, Zamira Saunders,
Juan Ferrara
Duração 113 minutos
Tusk Trailer
França, 1980
(Filme inédito no Brasil)
A história se desenvolve na índia colonial, no seio de rica família inglesa. Ao mesmo tempo, nascem um elefante e uma menina. Entre ambos, se estabelecerá uma singular e misteriosa relação empática na qual nada nem ninguém nunca poderá interferir.
Direção Alejandro Jodorowsky
Roteiro Reginald Campbelly Alejandro Jodorowsky Produção Jean-Jacques Fourgeaud, Éric Rochaty Sylvio Tabet Elenco Cyrielle Claire, Anton Driffing, Serge Merlin, Christopher Mitchum, Michel Peyrelon
Duração 119 minutos
Santa Sangre Trailer
Itália/México, 1989
Fênix é um pobre moribundo que é internado em uma instituição mental. Através de flashbacks conheceremos o seu passado traumático marcado pela amputação dos braços de sua mãe, fanática religiosa e adoradora da seita da “Santa Sangre”. Fênix conseguirá fugir do hospital psiquiátrico e voltará a buscar a sua mãe, e começará uma sangrenta espiral de vingança.
Direção Alejandro Jodorowsky
Roteiro Roberto Leoni, Claudio Argento e Alejandro Jodorowsky
Produção Claudio Argento
Elenco Axel Jodorowsky, Slanca Guerra, Guy Stockwell
Duração 117 minutos
O Ladrão do Arco-Íris (The Rainbow Thief) Trailer
Inglaterra, 1990
(Filme inédito no Brasil)
Último filme de Alejandro Jodorowsky, é a história de Dima (Omar Sharif) e do Príncipe Meleagre (Peter O’Toole), dois personagens marginais que vivem nos esgotos, debaixo das ruas da cidade e que buscam o mítico pote mágico do final do arco-íris.
Direção Alejandro Jodorowsky Roteiro Berta Domínguez
Produção Johannes Weineck, Vincent Winter, Alexander Salkind y Pierre Spengler
Elenco Peter O’Toole, Omar Sharif, Christopher Lee, Francesco Romano, Jude Alderson, Brigitte Barclay Duração 90 minutos