O Abominável Dr. Phibes

Horror! Medo! Desespero! Pragas Bíblicas!

Todos já ouviram falar de Vincent Price. Mas nem todos conhecem o mais carismático personagem interpretado pelo mestre: Dr. Anton Phibes.

O caríssimo Anton Phibes é  PhD em Música e Teologia; porém sua genialidade é incrível capacidade de construir seres cibernéticos – Andróides para os chatos de plantão.

Dr. Phibes foi reverenciado por músicos e foi considerado o maior organista de todos os tempos.

Mas nem tudo são flores. No O Abominável Dr. Phibes vemos que sua carreira musical foi interrompida por um acidente de carro. Victoria, sua jovem e amada esposa faleceu. Assim como o mundo acreditou que Anton Phibes também estava morto. Mas como estamos falando de um filme de horror, ele foi carbonizado, desfigurado e perdeu a capacidade de falar!

Dr. Phibes construiu um aparelho – uma espécie de gramofone ligado em sua nuca –  que pôde reestabelecer sua fala e usava pesadas maquiagens para transparecer um rosto humano. Enquanto criava sua orquestra fabulosa de músicos mecânicos para fazer-lhe companhia e manter-lhe fora de qualquer contato social. E é claro, como todo filme de horror, o glorioso Phibes precisa de um assecla, capaz de segui-lo incondicionalmente. Portanto a andróide Vulnavia foi criada.

Anton passou a se dedicar em tempo integral em uma vingança contra os médicos encarregados da cirurgia de sua falecida esposa. Pois em sua mente perturbada, eles foram incapazes de salvá-la, portanto só sobraria a morte agonizante para eles. Usando as Dez pragas do Egito, ele parte para as maquinações, onde cada médico será agraciado por um plano de assassinato inspirado por uma das pragas. Sim! Phibes faz uso de seus conhecimentos teológicos, engenharia mecatrônica com toques cruéis de música clássica! Simplesmente genial!

Contar mais do que isso estragará as surpresas de quem ainda não assistiu o filme, mas que esta é uma recomendação. Portanto se você ainda não conferiu esta obra americana de 1971, não sabe o que está perdendo. Veja a abertura do filme:

 

Venhamos e convenhamos, não é genial? Se todo cientista louco do cinema fosse interpretado assim, ois vilões triunfariam mais vezes!

Ah, antes que eu esqueça, o filme teve uma continuação em 1972, conhecido aqui no Brasil como a Câmera de Horrores do Dr. Phibes.

E caso vocês desejem spoilers, a equipe do Podtrash citou este filme e sua continuação em duas ocasiões:

5 pensamentos sobre “O Abominável Dr. Phibes

  1. Oba! Que bom ver este post, vi recentemente O Abominável Dr. Phibes depois de ter ouvido o Podtrash 2 e me diverti bastante.
    Realmente, como descreve o post, Dr Phibes é o vilão mais temível, que jamais existiu. 😀
    Agora, eu continuo achando que Vulnavia é uma succubus, mesmo que me provem o contrário, mostrando as suas tripas de robô, é muito mais legal. 😛

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  2. Dr. Phibes criou o esteriótipo de cientisca lunático (apesar do filme ser posterior Dr. Caligari em The Cabinet of Dr. Caligari e Dr. Frankenstein em Frankenstein).

    Vincent Price foi perfeito como apenas ele poderia ser, assim como em The Last Man on Earth.

    E no Trashbattle III faltou o cientista mais insano de todos, Dr. Frank-N-Furter (The Rocky Horror Picture Show)!

    King Buddy Holly! eternamente It’s Alive!

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  3. O Dr Phibes é um senhor carismático, erudito, musicista sofisticado e um cavalheiro apaixonado; sim, claro, mata pessoas com requintes de crueldade sádica, é mais feio que o vingador tóxico e se veste com um vilão do seriado do Batman, ninguém é perfeito.

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